Reportagens NNO Jornal

PROMOVENDO E INCENTIVANDO NOSSOS TALENTOS

Dilma Martins Prates Ribeiro nasceu na Serra do Cipó (Fazenda do Capão) no dia 25 de novembro de 1932. Com uma linguagem natural e simples, D. Dilma fez da literatura, do desenho, do artesanato, do canto, da culinária, enfim, de todas as artes a estrada para um caminho que ela trilha sem obstáculos.
Foram quarenta anos dedicados ao funcionalismo público estadual em escolas de Baldim, Venda Nova e outras escolas de Belo Horizonte, na Secretaria Estadual de Educação e também, na Secretaria de Agricultura. Depois dessa vida pública em escolas e secretarias de governo, a artista usou a sua merecida aposentadoria para colocar em prática um plano que acalentava desde a juventude: editar suas histórias,  contos e poesias.
Com a costumeira dificuldade encontrada por todos os artistas que querem divulgar seu trabalho de forma independente, Dilma driblou todos os poréns, que lhe eram colocados: falta de patrocinadores, custos de edição, divulgação e até o Mal de Parkinson – que para ela virou um "Parkinson de Diversões".
Com a ajuda da família, amigos e conquistando uma legião de fãs em sua empreitada Dilma lançou em 2001, aos 69 anos, o primeiro livro de forma independente: A Armadilha (infantil). Foi premiada no ano de 2004 no VI Concurso Nacional e Internacional de Contos e Poesias "Poeta Nuno Álvaro Pereira", realizado anualmente na cidade de Valença/Rio de Janeiro, pela Editora Valença. O concurso contou com a participação de poetas de todo o país. Na ocasião, Dilma Martins foi premiada em segundo lugar – Medalha de Prata – com a poesia "Natureza" e recebeu menção honrosa e menção honrosa especial com as poesias "Retrato" e "Esperança". No ano de 2006, com apoio da editora MAZZA, Dilma lançou no 7º Salão do Livro (Serraria Souza Pinto – Stand Mazza), o livro Uma Vida pela Vila.
Foi classificada também, nos concursos da Editora Guemanisse (Rio de Janeiro) e teve poesias e contos publicados em livros nos anos 2007 (Convergentes), 2009 (Literatum e Poeticum) e em 2010 teve seus contos: Miguel Capistrano, mais forte que a lei e Sá Maria Calada ressuscitou publicados também pela (Editora Guemanisse).
Em 2008 teve o poema Chuva Mansa publicado na Revista Acadêmica da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias.
Em 2009 a escritora lançou um de seus mais lindos trabalhos: Versos Di Versos, um livro de poemas manuscritos e ilustrados pela própria autora. O lançamento ocorreu no Restaurante Maria das Tranças da Savassi e também, na Biblioteca Pública Infanto Juvenil.
Nos dias atuais a escritora tem se dedicado também a pintura de telas com paisagens que retratam a natureza. E dessa forma , Dilma Martins Prates Ribeiro nos dá uma grande lição de vida e amor. Ela não vê o mundo com os olhos de descrença e da desesperança, pois ela faz com as suas próprias mãos um mundo melhor...
Por: Mauro Miranda
                                                                                                                                22-11-11


UM POUCO DA HISTÓRIA

DO PARQUE RIACHUELO

O bairro Parque Riachuelo está localizado na região Noroeste de Belo Horizonte, fazendo divisa com os bairros Aparecida, Bom Jesus, Ermelinda, Nova Esperança, Santo André, e São Cristóvão. Encontra-se a cerca de 3,5 km do centro da cidade.
No Parque Riachuelo encontraremos muitos estabelecimentos antigos, entre outros, o "BAR DO SÔ JOÃO", antigamente na Avenida Presidente Antônio Carlos, posteriormente na Rua Fides até o momento da desapropriação para as obras de alargamento e modernização da Antônio Carlos. Hoje o Bar é administrado por um dos seus muitos filhos, o Francisco, mais conhecido por todos e carinhosamente referido por "Chicão". O Bar atualmente está localizado na Rua Hespéria, paralela a Rua Fides.
Agora, quando falamos de um estabelecimento muito antigo não somente no bairro, mas, na cidade em si, vamos nos deparar com a MERCEARIA DO ZÉ TOTÓ, onde a comunidade local sempre pode se suprir de tudo, ou quase. É o 4º mais antigo estabelecimento comercial da capital mineira, foi constituida e aberta em 1943. A mercearia se situa em uma das importantes ruas do bairro, a Rua Aporé.
Onde no passado corria um córrego, encontramos a Avenida Américo Vespúcio, artéria importante no deslocamento viário, ligando a Avenida Presidente Antônio Carlos à Avenida Presidente Carlos Luz. A Avenida tem uma extensão aproximada de 2,7 km, tendo seu início no Parque Riachuelo e o final no Bairro Caiçara.
Ao longo da via encontraremos muitos outros comércios e empresas mais contemporâneas e de relevante importância em nossa região, como: TV Globo (Aparecida); Gráfica Editora Paulinelli (Aparecida); Paranaense Madeiras (Pq.Riachuelo); Engecart Fábrica de Triciclos (Pq.Riachuelo); Alternativa Eventos (Pq.Riachuelo); Estação das Fraldas (Pq.Riachuelo); Gráfica e Editora Granito (Pq.Riachuelo); Floricultura Bela Vista (Pq.Riachuelo); Drogaria Araújo (Aparecida); Divina Festa (Pq.Riachuelo), Padaria Pádua (Pq.Riachuelo) e Cominas (Pq.Riachuelo), entre outras tantas empresas que também merecem destaque.
Outra via de muita importância para o bairro é a Av. Bernardo Vasconcelos, que se prolonga a partir da Av. Américo Vespúcio, na trincheira sob a Av. Presidente Antônio Carlos, indo desaguar na Av. Cristiano Machado.
O Parque Riachuelo, conta atualmente com uma Associação Comunitária, a ACNOSSA, uma pracinha, duas escolas, o Grupo Escolar Municipal Nossa Senhora do Amparo e a Escola Municipal Professor Cláudio Brandão, além da Escola Infantil Casinha Verde. Apesar de muito necessários, o Parque Riachuelo ainda não conta com um Centro de Saúde e uma Creche Municipal, pelo menos.
O exercício da fé pelos moradores do bairro é assistido por meio das Igrejas Imaculado Coração de Maria (Católica), Igreja Batista Nacional do Parque Riachuelo (Batista), Igreja Presbiteriana Tanque de Betesda (Presbiteriana) e Pelo Grupo Científico Ramatís (Ramal), dirigido pela Dra. Zélia Savala Rezende Brandão.
As comunidades do Bairro Parque Riachuelo e adjacências esperam que a partir do advento da duplicação da Avenida Presidente Antônio Carlos, após tantos anos de incertezas e letargia quanto ao antigo e velho projeto de duplicação da via, possam hoje ser alvo real do interesse de nosso executivo e legislativo municipal, quanto ao fomento das políticas públicas, infra estruturais e ações sociais tão necessárias para todos os daqui.

Por: Mauro Miranda
                                                                                                                                 20-11-2011.


A ARTE NO BAIRRO COMO FERRAMENTA DE

TRANSFORMAÇÃO, OPORTUNIDADES E INCLUSÃO.

Os projetos sociais que vêem sendo desenvolvidos pelas Associações Comunitárias, Ongs e outras Entidades Sociais espalhadas pelos quatro cantos de nossa cidade, tornaram-se os atores principais no combate à exclusão aos benefícios da vida em sociedade, suprindo em parte a grande lacuna deixada pelo Estado.
Na grande maioria dos casos a exclusão encontra terreno fértil na falta de classe social, origens geográficas, educação, idade, existência de deficiências ou preconceitos, em todas as suas variações.
Mesmo reconhecendo a nossa pequena bagagem no que tange ao desenvolvimento das práticas inclusivas, observa-se que as ações sustentadas pelos projetos nas áreas da cultura e da arte, muito tem contribuido para minorar os aspectos exclusivos vigentes. A "Arte nos Bairros", por exemplo, concorre em muito para a minimização dos aspectos "exclusivos", como também vêem promovendo transformações que se observa, mesmo que gradual e aquém do desejo dos apoiadores. Ainda que tímidas, algumas oportunidades reais para essa meninada vem sendo materializada. O nosso futuro merece melhor sorte e um futuro melhor!!!
Por: Mauro Miranda.
outubro/2011     


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